Belo Horizonte agora tem o Dia da Música Erudita

O Prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião, sancionou em 8 de agosto de 2025 a lei que cria o Dia Municipal da Música Erudita, a ser celebrado anualmente em 5 de março. A medida, originada do Projeto de Lei nº 213/25 e proposta pelo vereador Neném da Farmácia, passa a integrar o calendário oficial de datas comemorativas do município, consolidando o compromisso da capital com a preservação e o incentivo às manifestações culturais de caráter formativo.

A nova legislação insere na Lei nº 11.397/22 o art. 65-BI, que estabelece a data como um marco de homenagem ao legado da música erudita e ao papel fundamental da produção clássica para a história e o desenvolvimento cultural da cidade. Ao reconhecer a importância de compositores nacionais e internacionais, a iniciativa amplia a valorização de uma tradição que há décadas contribui para a formação artística de gerações de belo-horizontinos.

Belo Horizonte possui uma trajetória fortemente ligada à música erudita, marcada pela atuação de escolas, orquestras, fundações e coletivos que promovem a educação musical e mantém vivo o repertório clássico no cotidiano da cidade. A criação do Dia Municipal da Música Erudita reforça o papel de instituições como a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, a Fundação Clóvis Salgado, a Escola de Música da UFMG e diversos grupos de câmara que impulsionam a difusão do gênero e revelam novos talentos.

Autor da proposta, o vereador Neném da Farmácia apresentou o projeto com a intenção de fortalecer políticas públicas de valorização da cultura musical e ampliar a visibilidade das iniciativas dedicadas à formação, apresentação e circulação da música erudita em Belo Horizonte. Ao destacar a influência do repertório clássico na identidade cultural da capital, o parlamentar ressaltou o impacto social e educacional que o gênero exerce na vida de estudantes, profissionais e apreciadores.

A oficialização da data também abre espaço para a realização de concertos, eventos educativos e ações de difusão cultural, estimulando a aproximação do público com a música erudita e contribuindo para a democratização do acesso à produção artística de alta relevância histórica. A iniciativa representa mais um passo na consolidação de Belo Horizonte como polo cultural diversificado, que reconhece e celebra tanto suas expressões populares quanto suas tradições formativas.

Com a sanção da lei, o município reafirma seu compromisso com a preservação da memória musical e com a promoção de iniciativas que fortalecem a identidade cultural da cidade, valorizando a contribuição da música erudita para o patrimônio artístico de Belo Horizonte.